sexta-feira, 27 de maio de 2011

Rindo de si mesmo

Já ri de mim mesma e das certezas que um dia eu tinha e depois não tinha mais.
Quem pensa que nunca muda, que nunca vai mudar, não conhece muito da vida.
As circunstâncias da vida transformam nossos pensamentos e nos adaptamos à vida quando vai chegando a idade.
Meus medos de antes parecem mais distantes e vou descobrindo a vida com os mesmos olhos, mas o olhar é novo.
Um dia eu quis encontrar a paz e foi com o tempo que descobri que ela estava na palma das minhas mãos.
Eu só preciso me olhar e olhar o outro de maneira diferente, como se tivesse o olhar de Deus.
Tudo fica então diferente: torno-me mais tolerante, mais dócil, menos exigente e mais compreensiva.
E mais justa também!
De todas as flores que colhi, muitas fui eu mesma que plantei e dos espinhos que me machuquei, muitos foram por mim mesma provocados.
Essa realidade me deixa mais viva, mais alerta e mais consciente das coisas que sou capaz de fazer e dos erros que preciso assumir.
Todas as minhas culpas não possuem as desculpas que eu pensava ter e eu aprendi com isso também.
Vale mais um abraço bem apertado do que ficar sozinha por querer sempre ter razão.
Não temos culpa por sermos tão humanos. E podemos, se quisermos, caminhar nos passos dos anjos.

Como dizem: "Feliz daquele que consegue rir de si mesmo" .

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