terça-feira, 29 de setembro de 2009

MEDIDAS E DESMEDIDAS


Nem sempre sei onde encontrar
o equilíbrio para o bem-viver.
Aprendemos que devemos viver hoje
sem pensar no amanhã,
mas que tudo tem o seu tempo certo.
Alguns dizem que cada minuto é único,
insubstituível e irrecuperável
e outros que um minuto pode conter toda
uma eternidade.
Nos encontramos assim nesse vão de não querer
tomar decisões precipitadas
e não deixar o tempo passar
sem ter aproveitado tudo e o máximo que podemos.
Não existem medidas na vida.
Tudo parece uma grande incógnita e o sentimento
de arrependimento de ter feito e do não ter feito
são dolorosos da mesma forma.
Se voltássemos atrás para tomar outras decisões,
teríamos certamente outros tipos de pensamentos
e arrependimentos.
Não sabemos guiar a vida, apenas acolhê-la.
A vida é imprevisível!
Imprevisíveis são as consequências
das decisões que tomamos e das que prorrogamos.
Reconhecer os próprios erros,
assumi-los e aprender a gerenciá-los
é sinal de sabedoria e maturidade.
Magoar-se contínua e intencionalmente
porque pegou-se caminhos errados
é uma agressão desnecessária contra o próprio eu.
O sofrimento não diminui a pena.
O importante é olhar para a frente,
assumir a vida como um todo,
viver as dores como um mal passageiro
e as alegrias como se pudessem durar
toda a eternidade.
Ninguém está isento das pedras, dos caminhos tortuosos,
mas também não do nascer e do pôr-do sol,
dos campos floridos
e dos momentos de felicidade que fatalmente chegam.
A vida nos pertence num todo,
com as suas medidas e desmedidas!
E Deus não vê o que fizemos ou deixamos de fazer,
Ele não nos condena continuamente.
Ele vê os propósitos do nosso coração,
a nossa vontade de ser e fazer melhor,
a nossa busca, mesmo se por caminhos sinuosos,
da felicidade.
E Ele reconstrói nosso coração,
tal qual um oleiro amoroso do seu trabalho.
As pessoas que crêem nessas verdades
não deixarão de se ajoelhar
e não impedirão as lágrimas,
mas terão, no fim da estrada,
a sensação de terem extraído
todo o néctar da vida e descansarão, saciadas.

Letícia Thompson

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Quero ser um televisor


A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação e nessa redação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles.
À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada.
O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz:
"O que aconteceu?" Ela respondeu: "Leia". Era a redação de um menino.
"Senhor, esta noite te peço algo especial:
Me transforme em um televisor.
Quero ocupar o seu lugar.
Viver como vive a TV de minha casa.
Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor...
Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado.
E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me.
E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, que eu possa divertir a todos. Senhor, não te peço muito...
Só quero viver o que vive qualquer televisor!"

Naquele momento, o marido de
Ana Maria disse:
"Meu Deus, coitado desse menino!
Nossa, que coisa esses pais".
E ela olha: "Essa redação é do nosso filho".

sábado, 26 de setembro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Bodas de Rubi ou Esmeralda


Homenagem de Mário Neves ao casal:
Luiz Carlos & Elza Maria
Bodas de Rubí ou Esmeralda

Catorze mil, seiscentos e dez dias!
Quarenta anos de casados, de vida vivida!
Sobre as tristezas prevaleceram alegrias,
Essa união é vida dentro da própria vida.

O desafio, a vontade, a estrada, o brilho,
Os degraus, a escalada, o caminhar correto.
A suprema alegria com a vinda dos filhos,
Felicidade redobrada com a vinda dos netos.

Desde a primeira alegria, a do casamento,
No correr dos dias de um enlace duradouro.
No cotidiano, nas emoções desse momento,
Quarenta anos, a caminho das bodas de ouro.

Diante desse casal, o amor eu contemplo,
Vejo o invisível, apalpo o impalpável.
A prática de vida nos mostra belo exemplo,
Com o amor inspirando esse feito notável.

Mario Neves
Salve 27/09/2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O corpo feminino

Não importa o quanto pesa.
É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher.
Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem.
Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.

As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura.
A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.
A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem.
Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto.
Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim.
Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. Porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado.
O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18.
Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias, não lhes tira a beleza.
São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram!
O corpo da mulher é a prova de que Deus existe.
É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos. Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!
A beleza é tudo isto.

Paulo Coelho.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Meu nome é felicidade.


Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser Feliz.
Visite: Mensagens, Papel de Parede, Videos Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser Feliz!
Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, pois isso é chamado presente.
Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.
Eu sou casada, sabiam?
Sou casada com o Tempo.
Ah…O tempo é lindo!
Ele resolve todos os problemas.
Ele reconstrói corações, ele cura machucados. ele vence a Tristeza…
Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos:
A Amizade, a Sabedoria e o Amor.
A Amizade é a filha mais velha.
Uma menina linda, sincera, alegre.
A Amizade brilha como o sol…
A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.
A do meio é a Sabedoria…culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo.
A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!
O caçula é o Amor.
Ah! como esse me dá trabalho!
É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar…
Eu vivo dizendo: Amor, você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um…
O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo!
Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o Tempo…e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!
Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa…
Tudo no final sempre dá certo, se ainda não deu, é porque não chegou o final.
Por isso, acredite sempre na minha família!
Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e principalmente no Amor…
Aí, com certeza um dia, eu, a Felicidade, baterei à sua porta!
Tenha Tempo para os Sonhos…
Eles conduzem sua carruagem para as Estrelas!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

DIA DOS AMANTES

Vinte e dois de setembro,
o espírito da primavera
abraça esta parte do hemisfério.

Já inventaram tantos rótulos
para esta romântica data,
talvez o mais recente seja:

“O dia dos amantes”,
o dia do “outro” e da “outra”.

Hoje não quero saber de novidades,
nem de clichês, nem chavões antigos,
nem de rótulos, nem de lugar comum.

Hoje eu quero toda a essência
e a palavra chave é amar.

Quero me embriagar de amor,
quero ser egoísta, ser ridículo,
ser egoísta para esquecer do mundo
e pensar somente nela e em mim,
ser ridículo porque o amor extrapola
todos as barreiras do bom senso.

Por amor quero ultrapassar meus limites
quero ser dela por inteiro,
quero ela todinha pra mim.

Hoje não se conta o mundo, nem as horas,
importa sim as carícias de alcova,
o prazer supremo e delirante
de inaugurar com a mulher amada,
mais uma primavera de amor!
Mario Neves

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

RECEITA PARA A BELEZA INTERIOR

Faça várias cirurgias plásticas:
uma para corrigir o nariz empinado pelo orgulho e pela soberba
outra na correção da língua venenosa e ardilosa
e nos lábios que demarcam sua tristeza interior
Drenagem linfática para retirar o orgulho, a inveja e a ingratidão
Diversos peelings profundos na culpa e no remorso
Faça uma dermo esfoliação nas cicatrizes deixadas pela falta de perdão e pelo ódio, assim como no rancor envelhecido.
Uma máscara facial para retirar as expressões de mágoas e ressentimentos, igualmente nas asperezas da insensibilidade no trato com as pessoas.
Depois complete com uma hidratação de sorriso e a alegria;
Hidrate suas mãos todos os dias com a prática da solidariedade e da caridade;
Coloque lentes coloridas da misericórdia e da paciência, iluminando seu olhar.
Realize um implante de entusiasmo e atitude positiva
Turbine sua humildade e o desinteresse por questões materiais.
Use botox para esticar a esperança e a fé.
Realce o cabelo com luzes da consciência tranqüila e da paz de espírito; e
Finalize com uma hidromassagem, usando sais da generosidade e pétalas da tolerância, que é bom para o coração e a alma.
Obs.: Esses ingredientes não são encontrados nas melhores lojas do ramo. Estão dentro de você!
Pense nisso!
E seja feliz, muito feliz!!!

Aceitação

São tantas perdas que sofremos nessa vida
Tanta dor nos momentos de desenlaces
Que parecem que podaram um pedaço da gente
arrancaram, lascaram, sem anestesiar

E fica aquele vazio no peito da gente
No corpo, na alma aquela dor,
aquela falta sem cessar, lesado no corpo no coração
Sentimos que nem o tempo vai curar, tal mutilação

Que fazer, se não há como a falta sanar
Que fazer, se não há como remediar
Que fazer, se não há como ressuscitar
Que fazer, se não há como o coração consolar

Somente os desígnios da vida e de Deus aceitar
Pois a vida vai que continuar
A parte que se foi, vamos aprender a conciliar
O que morreu, sua parte cumpriu, e a nossa vida vai continuar

A nossa parte deve chegar ao fim, devidamente completada
Nascemos já sentenciados, com uma missão a ser cumprida
Não sabemos exatamente, nem quando, nem de que nem onde
Muito menos a missão a ser constituída, parte da condenação

Esta vai depender do seu livre arbítrio
das escolhas de sua vida
Se você alimenta mais o Bem ou o Mal
Dependendo de você, os atenuantes e os agravantes

De nada adianta reclamar, se lastimar
Muito menos sentir pena de si
Porque a vida, o tempo não vai parar para te esperar
A vida vai continuar, se não luta, seu suplicio só vai aumentar

Que fazer então? Se resignar, se consolar, aceitar?
Parece ser este o caminho, o da Aceitação
Com Amor, Fé e esperança no coração
Pois é o único caminho para paz, e a alegria da reconciliação

Aceitar a vida como ela nos é dada
Estar para as mudanças que são eternas
Prevenido, preparado, dando sentido a sua vida
Pois o maior sentido ela, é viver, e sua parte fazer.

Joe'A

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A vida é uma novela...


E somente eu sou capaz de interpretar o meu papel!

Em um tempo etéreo, antes mesmo de nascer, estudei muito para participar da grande novela da vida. Passei por aperfeiçoamentos e testes em diferentes áreas, interpretações de incontáveis papéis, leituras e mais leituras de capítulos e mais capítulos que pareciam não ter fim. Esse tempo parecia não ter fim! Sequer teve começo. Nele, tive muitos professores, mestres da interpretação, da cenografia, da coreografia, das imagens fotográficas e cinematográficas, diretores experientes, tudo orientado e escrito pelo único autor da vida: Deus!

Nesse tempo de pré-estréia, muitos estavam lá: grandes autores como Ivani Ribeiro, Janete Clair, Dias Gomes, tantos outros, também atores fantásticos e seus inesquecíveis personagens, todos lá, junto comigo, reaprendendo novos papéis que em breve iríamos todos interpretar. Tudo era deslumbrante e o enredo, espetacular.

Os últimos nove meses foram realmente extenuantes, mas meu personagem estava pronto para entrar em cena.
A grande estréia estava marcada. Seria no dia do meu nascimento!

Na última reunião, fizemos a checagem geral, leitura final dos papéis - que naquele momento já eram calhamaços de textos - tudo pronto e amarrado, aguardando apenas a minha assinatura no contrato; aguardando apenas as minhas respostas:
Eu realmente estava preparado? Queria mesmo participar da novela? Estava de acordo com tudo que havia estudado? O tema era adequado? Os personagens que encontraria naquela jornada atendiam às expectativas do meu papel? Afinal, encontros e reencontros seriam vividos ao longo de uma vida inteira.

Era isso o que eu realmente queria?

Estava bem claro que o meu papel teria altos e baixos, pontos gloriosos que me levariam ao sucesso, e também muitas dificuldades a superar. Ainda era tempo de desistir. Mas eu estava confiante, estudara muito, praticara bastante e tinha todo o decorado. Com certeza me sairia bem nessa empreitada.
Ainda tive a oportunidade de saber tudo o que aconteceria do primeiro ao último capítulo. E decidi:

Sim, aceito o papel!

Foi, então, que nasci; minha estreia, minha primeira cena no primeiro capítulo na novela da vida.
Em 10 de março de 1955 dei por mim, sozinho num imenso palco, sem , sem ninguém ao lado que reconhecesse, sem lembranças... Essas regras também estavam no contrato. Nas letras miúdas que diziam: Ao nascer, tudo será esquecido.

E agora?

Ao nascer, entramos num determinado capítulo da novela de Deus que vem sendo rodada desde o princípio e que nos reserva um único papel para o qual tanto estudamos. Mas na condição sine qua non de não ter lembrança alguma de tudo que aprendemos. Tudo está apagado das nossas mentes para que tudo permaneça gravado apenas em nossos corações.

Coisas de Deus!

Nascemos com um Projeto de Vida a ser interpretado nessa novela. Mas ao entrarmos na cena física, ficamos privados da memória anterior, cegos para todas as imagens que conhecíamos. Todo conhecimento desse grande Projeto sobrevive silencioso apenas em nossos corações, pronto para ser recordado a cada cena vivida e, justamente por isso, temos de seguir de acordo com o que trazemos gravado. Somente assim, conseguiremos seguir adiante, interpretar nosso papel, fazer nosso personagem acontecer!

Certamente, muitos desempenharão seu papel igualzinho ao roteiro, terão sucesso, superarão adversidades inerentes ao papel, se tornarão atores de renome, até mesmo internacionalmente, levando o personagem a muitos lares e fazendo com que muitas pessoas sigam seu bom exemplo.

Outros tantos não conseguirão sequer lembrar que têm um papel a interpretar, seu próprio papel. Não convencerão seus pares, se tornarão simples coadjuvantes ou até mesmo sairão logo de cena. Esses serão os esquecidos pelo tempo! E por não conseguirem seguir as lembranças de seus corações, farão o papel dos outros, trocarão suas cenas, vão meter os pés pelas mãos e acabarão brigando com o autor simplesmente porque não entenderam nada!

Saibam que só existe uma maneira de interpretar nosso papel: seguir nosso coração, orientar-nos pela intuição, pelo Eu Interior, rumar pela nossa própria cabeça, trilhar pelo caminho do bem e sempre buscar meios adequados para cumprir com absoluto sucesso nosso papel na novela da vida, que nos marcará para sempre por toda a eternidade!

Portanto, lembrem-se logo qual é o seu papel e interprete-o com o seu melhor, em toda a sua perfeição!

É certo que muitos acreditam na vida além da vida. Outros tantos, que também são muitos, duvidam. Para os que crêem será fácil entender. Para os descrentes, que se abriguem sob a lógica da ciência ou do que preferirem, não importa. Aqui, crer ou não crer não é a questão, pois a resposta é a mesma para todos:

Compreender, aceitar e desempenhar nosso papel na vida, pois somente nós somos capazes de interpretá-lo.

Jaime Benedetti

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Agenda da Felicidade

O sorriso... é o cartão de visita das pessoas saudáveis.
Distribua-o gentilmente.

O diálogo... é a ponte que liga as duas margens, do eu a do tu.
Transmite-o bastante.

O amor... é a melhor música na partitura da vida.
Sem ele, você será um(a) eterno(a) desafinado(a).

A bondade... é a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado.
Plante estas flores.

A alegria... é o perfume gratificante, fruto do dever cumprido.
Esbanje-o, o mundo precisa dele.

A paz da consciência... é o melhor travesseiro para o sono da tranqüilidade.
Viva em paz consigo mesmo.

A fé... é a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as praias da eternidade.
Utilize-a sempre.

A esperança...é o vento bom enfunando as velas do nosso barco.
Chame-o para dentro do seu cotidiano.

Acreditamos que com essa agenda... a felicidade pode ser a companheira e aliada para tocar o barco da vida.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

História de fé!


Quando a revolução comunista, no ano de 1919, criou uma situação política muito ruim, na Rússia, uma extraordinária jovem de apenas 20 anos decidiu abandonar o seu país.

Seu nome era Catarina de Hueck e ficou conhecida somente pelo seu título, a baronesa.

Chegou a Londres grávida do primeiro filho e sem recursos. Um tio que residia na América do norte lhe falou de Nova Iorque, onde a riqueza era tanta que os dólares caíam das árvores e ela foi viver em Nova Iorque.

Trabalhou numa lavanderia onde ganhava oito dólares, dos quais mandava dois para o marido e o filho que tinham ficado no Canadá.

Tentou escrever para jornais, contando casos de guerra da Rússia que tão bem conhecia, mas ninguém se interessou.

Buscou uma instituição de caridade onde foi maltratada e humilhada. Nesse dia, pensou em se suicidar. Dirigiu-se até o rio Hudson e ficou olhando as águas. Foi quando ouviu uma voz: "ei, loirinha, o que você está fazendo aí?" Era um motorista de táxi. "quer que eu a leve para algum lugar?"

Ela respondeu: "não tenho para onde ir, nem dinheiro para pagar o táxi."

"Diga a verdade", continuou o homem, "você estava pensando em pular na água. Nota-se pela sua cara de fome."

Ele a convidou para comer um hambúrguer. Ela desconfiou. Ele insistiu. Era um pai de família e religioso praticante.

Ela foi para a casa dele e passou dois dias com sua família. Depois, ele lhe emprestou dinheiro para pagar a pensão.

Ela voltou a procurar emprego e, no frio da manhã, foi orando: "meu Deus, perdoa-me aquele pensamento de desespero ao lado do rio. Ajuda-me a arranjar um emprego."

Naquele momento, um vento forte lhe lançou no rosto um pedaço de papel. Era uma folha de anúncios de jornal, pedindo empregadas domésticas.

Catarina se animou. Era a primeira vez que ela via uma resposta a uma oração em vez de vir do céu, vir do chão, trazida pelo vento, num pedaço sujo de jornal.

Ela pensou: "Deus é muito estranho mesmo. Manda motoristas de táxi atrás de uma jovem desesperada, fala na voz dos ventos, e responde até pelo jornal."

Mais tarde, se tornou rica proferindo conferências pela América, contando a sua história.

Em outubro de 1930 ela fundou as casas da amizade e mais tarde, numa ilha que lhe foi doada, no Canadá, o Madonna House, uma obra que ampara criaturas necessitadas.

.......................

Por mais difíceis que sejam os problemas, jamais pense em desistir. Sempre existe alguém que pode ajudar você. E quase sempre esta pessoa está muito perto.

Olhe, procure, conte a sua dificuldade.

Seja qual for a provação, entregue-se a Deus em confiança. Ele é o caminho.

Aguarde um pouco mais, na fé e o auxílio alcançará você.

Desistir, nunca!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

AS MÃES MORREM QUANDO QUEREM.

*Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez.
Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula.
Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.
Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá,
pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam,
como das dificuldades intransponíveis da tabuada.*
Quando fiz 14 anos eu a matei novamente.
Não a queria me impondo regras ou limites,
nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis.
Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva
- foi quando ela não só me curou da ressaca,
como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.*
*Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição.
Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil,
atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese.
Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir
voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível,
apenas requeria lentidão...
Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem.
Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho 'mãe'
se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado 'avó'.
Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla...
Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada,
e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo,
mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida
desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar...

Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei,
foi ela quem definiu:
quando menos esperava, ela decidiu morrer.
Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão,
sem data marcada ou ocasião para despedida.
Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre.
Ao contrário do que sempre imaginei,
são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida,
e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade...
Alexandre Pelegi

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Setembro inesquecível...

"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."
(Vinicius de Moraes)

Naquele inesquecível setembro
a respingar na lembrança,
vivi momentos lindos junto a ti...
Foram dias de sonho, carinhos sussurrados,
que nunca mais esqueci!

Em tudo havia alegria:
no aconchego dos teus braços,
na doçura do teu olhar,
no teu jeito de falar
e quando sorrias para mim!

Aquele setembro passou,
mas a magia dos seus dias
ficou impregnada no meu coração
e hoje é bálsamo para a minha solidão!

Os pingos da chuva fina,
tamborilam na janela qual música suave,
inundando minha alma de paz...
Meu pensamento viaja nas nuvens,
em busca daquele setembro distante,
que deixou os dias felizes lá atrás...
Ah, felicidade, onde te escondes?
Sinto que nunca mais voltarás!
Esther Ribeiro Gomes

domingo, 13 de setembro de 2009

ONDE FOI PARAR O TEMPO?

Onde foi parar o tempo que ganhamos?

Havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão.
E mais cachorros vadios. E menos carros na rua.
Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes.
E mascates batendo de porta em porta.
E mendigos pedindo pão velho.
Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
A Velha do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa.
Não havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha
para o supermercado.
E cascos vazios para trocar por garrafas cheias.
Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana.
As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio.
Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa,
em garrafas de vidro.
Cozinhava-se com banha de porco.
Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia.
O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando.
Mas só a lâmina.
As camas tinham suporte para mosquiteiro.
As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira,
ou uma pereira, ou um pessegueiro. Comíamos fruta no pé.
Minha vó tinha fogão a lenha. E compotas caseiras abarrotando a despensa. E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro.
Era comum fumar palheiro na cidade;
tinha-se mais tempo para picar fumo.
Fumo vinha em rolo e cheirava bem.
O café passava pelo coador de pano.
As ruas cheiravam a café. Chaleira apitava.
O que há com as chaleiras de hoje que não apitam?
As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7.
Supimpa era ter um três-em-um:
toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM).
Dizia-se 'supimpa', que significa 'bacana'.
Pois é, dizia-se 'bacana', saca?
Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém.
Depois, punha-se o aparelho no gancho. Telefone tinha gancho. E fio.
Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório,
você dava um berro pra chamar o guri, em vez de mandar um e-mail
ou um recado pelo MSN.
Estou falando de outro milênio, é verdade.
Mas o século passado foi ontem!
Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos,
não mais do que o espaço de uma geração.
A vida ficou muito melhor.
Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.
Então por que engolimos o almoço?
Então por que estamos sempre atrasados?
Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada?
Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?

Marcelo Canellas

sábado, 12 de setembro de 2009

MANHÃ


NESTA MANHÃ TÃO LINDA, OLHEI PARA O CÉU.
FIQUEI PENSANDO QUANTAS VEZES
FICAMOS LHE INCOMODANDO
COM PEDIDOS DE AJUDA PARA ACALMAR NOSSOS CORAÇÕES.
QUANTAS VEZES ESTAMOS TÃO ENVOLVIDOS
EM NOSSOS CONFLITOS,
SEM ENCONTRARMOS CAMINHOS QUE NOS TRAGAM CALMA,
TRANQÜILIDADE E SUPLICAMOS À VOCÊ UM AMPARO.

DENTRO DESTE TURBILHÃO DE SENTIMENTOS, NOS ESQUECEMOS DE OLHAR E PERCEBER A IMENSIDÃO DO
AZUL QUE NOS ACOMPANHA TODO O TEMPO, EM TODOS OS LUGARES POR ONDE ANDAMOS,
EM TODOS OS CAMINHOS QUE PERCORREMOS.

ESTE GRANDE AZUL !
SILENCIOSO, COR DA TRANQÜILIDADE,
COM NUVENS BRANCAS, LEVES, MACIAS, COR DA PAZ !

SE FIXARMOS UM POUCO NESTA PAISAGEM INFINITA,
PERCEBEMOS QUE DE INTERVALOS À INTERVALOS, UM PÁSSARO SOBREVOA POR ENTRE ESTE AZUL, COMO QUE NOS ENSINANDO QUE UM SER VIVO TAMBÉM PODE ENTRAR NESTA PAISAGEM E USUFRUIR DO QUE ELA NOS OFERECE.

QUE PRESENTE LINDO VOCÊ NOS DEU, PAI !
COMO SOMOS TÃO CEGOS A PONTO DE NÃO PERCEBERMOS QUE SOMOS AJUDADOS A TODO INSTANTE,
EM QUALQUER HORA E LUGAR !

E VOCÊ,
PAI DA CALMA E DO AMOR,
SEMPRE EM SEU SILÊNCIO,
SABENDO DE NOSSA CEGUEIRA,
APENAS ESPERA.

OBRIGADO PAI !

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Recomeçar é preciso

Não sei dizer se a vida nos cansa ou se nós é que nos sentimos fatigados às vezes da existência.
Nós repetimos sempre. Ou quase. E nos lamentamos desse dia-a-dia onde nos levantamos, trabalhamos, regressamos e descansamos para no dia seguinte recomeçarmos.
Mas é essa a vida e muitos não aceitariam mudança nenhuma se a oportunidade lhes fosse oferta.
Ter que recomeçar alguma coisa abala muita gente, pois mesmo a vida corriqueira e imutável causa segurança.
Conhece-se os caminhos, os atalhos, os desvios, as curvas a serem evitadas. A consciência de ter que recomeçar é que nos faz sofrer, duvidar, temer. Medimos nossa capacidade e com bastante freqüência... nossa incapacidade! Se não medirmos nada, avançaremos como as crianças avançam nos primeiros passos, titubeantes, mas orgulhosos.
A mente humana é um poderoso instrumento.
Ela condiciona, impõe, impede, impele, comanda... mas nem sempre no bom sentido.
Ela sente, ressente, guarda as impressões e as marcas que a vida vai fazendo ao longo dos anos.
E se pensamos em recomeçar alguma coisa, ela acende a luz vermelha em sinal de atenção.
Assim é que muitos paralisam-se e não fazem nada. Acomodam-se.
Porém, a vida nos impõe recomeços a cada instante e os seguimos com naturalidade, fazemos nossa parte.
Somos condicionados e nem nos questionamos.
Me pergunto então por que não nos condicionamos a viver coisas novas, experimentar nem que seja por uma vez ousar.
Se é nossa mente que nos comanda e que somos donos de nós, por que não pegarmos as rédeas, o comando?
A vida desabrocha por todos os cantos e precisamos vivê-la.
Mas bem vivê-la.
Deus nos criou para sermos felizes, não para passarmos os dias perdidos em lamentos sem tomar atitudes.
Avança!
Recomeçar é preciso quando o que temos já não nos satisfaz.
E recomeçar é sempre possível quando colocamos de lado as dúvidas, pois perdedor na vida não é quem tentou e não conseguiu, mas sim aquele que abandonou a coragem e perdeu a fé.
Acho que ainda é tempo para desejar a todos um ano novo repleto de bênçãos e agradecer por estarem presentes no meu caminho.
Um carinhoso abraço e tenham um lindo e maravilhoso dia!
Letícia Thompson

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

AMAR É UMA DECISÃO

Um homem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que estava passando por muitas dificuldades em seu casamento. Falou-lhe que já não amava sua mulher e que pensava em separação...
O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe: ame-a!
Mas já não sinto nada por ela! Retrucou o homem.
Ame-a! Disse-lhe novamente o sábio.
Diante do desconcerto do homem, depois de um breve silêncio, o sábio lhe disse o seguinte: "amar é uma decisão; é dedicação e entrega; é ação...
Portanto, para amar é preciso apenas tomar uma decisão.
Quando você se decide a cultivar um jardim, você sabe que é necessário preparar o terreno, semear, regar, esperar a germinação e a floração.
Você sabe que haverá pragas, ervas daninhas, tempos de seca ou de excesso de chuva, mas se você está decidido a ter um belo jardim, jamais desistirá, por maiores que sejam as dificuldades.
Assim também acontece no campo do amor. É preciso dedicação, cuidado, espera.
Portanto, se quiser cultivar as flores da afeição, dedique-se. Ame seu par, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê afeto e ternura, admire-o e compreenda-o...
Isso é tudo...
Apenas ame!
***
O amor é lei da vida. Se não houvesse amor nada faria sentido.
Busquemos, então, meditar sobre o que temos e o que não temos, sobre quem somos e sobre quem não somos, a respeito do que fazemos e do que não fazemos, guardando a convicção de que sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes, desvitalizados.
A inteligência sem amor, nos faz perversos.
A justiça sem amor, nos faz insensíveis e vingativos.
A diplomacia sem amor, nos faz hipócritas.
O êxito sem amor, nos faz arrogantes.
A riqueza sem amor, nos faz avaros.
A pobreza sem amor, nos faz orgulhosos.
A beleza sem amor, nos faz ridículos.
A autoridade sem amor, nos faz tiranos.
O trabalho sem amor, nos faz escravos.
A simplicidade sem amor, nos deprecia.
A oração sem amor, nos faz calculistas.
A lei sem amor, nos escraviza.
A política sem amor, nos faz egoístas.
A fé sem amor nos torna fanáticos.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... Bem, sem amor a vida não tem sentido...
***
As flores que espalham aromas nos canteiros são mensageiras do amor de Deus falando nos jardins...
Os passarinhos que pipilam nos prados e cantam nos ramos são a presença do amor de Deus transparecendo nos ninhos...
As ondas gigantescas que se arrebentam nas praias, mostram o amor de Deus engrandecendo-se no mar, tanto quanto o filete transparente de águas cantantes, que beija a face da rocha, decanta o amor de Deus, jorrando suave pela fenda singela.
A fera que ruge na selva, quanto os astros que giram na amplidão, enaltecem o amor divino, enquanto falam dessa cadeia que une os seres e as coisas da casa de Deus.
A criança que sorri, feliz, quanto aquela que chora, no regaço materno ou num leito hospitalar, igualmente, refletem o amor distendendo esperança, conferindo oportunidades aos espíritos, como dádivas de Deus.
O homem sábio, pelos conhecimentos que lhe robustecem o cérebro, e aquele que se enobrece no trabalho do bem, pela luz que lhe emana do íntimo, apresentam o amor de Deus, alevantando a vida.
Essas e outras facetas do amor, é que fazem com que a vida tenha sentido...

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria ignorada e no capítulo 22 do livro Rosângela, ed. Fráter Livros Espíritas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sorrir, O Melhor Remédio


"O coração alegre serve de bom remédio; mas o espírito
abatido seca os ossos".

O sorriso é um idioma que até um bebê entende.
Um sorriso não custa nada, mas produz muito.
Ele enriquece aqueles que o recebem sem empobrecer aqueles que o oferecem.
Ele acontece em um instante e sua memória pode durar para
sempre.
Ninguém é tão rico que possa viver sem ele nem tão
pobre que não possa ser enriquecido por seus benefícios.
Ele cria felicidade no lar, promove boa vontade no trabalho e é
a assinatura característica de uma amizade.
É descanso para o exausto, luz do dia para o desanimado, raio de sol para o
triste, melhor antídoto natural para as dificuldades.
Ele não pode ser implorado, nem comprado, nem emprestado, nem
roubado, e não tem valor para ninguém até que seja
oferecido.
Pode ser que seus amigos estejam muito cansados
para lhe oferecer um sorriso.
Ofereça o seu para eles.
Ninguém precisa tanto de um sorriso como aqueles que não têm
ninguém para oferecer o seu .
Como temos agido diante daqueles que se mostram cansados e
sem motivação?
Como temos enfrentado o mundo sem fé e
esperança?
Como temos tratado aqueles que crêem não haver
motivos para sorrir?
Temos testemunhado do Senhor, mostrando
que a alegria verdadeira não escolhe situações ou
circunstâncias para se fazer presente ou temos esquecido
nossa condição de luz do mundo recolhendo o sorriso que
deveria ser nossa marca de vida para todos?

O nosso sorriso pode levantar o caído, encorajar o aflito,
renovar as esperanças do angustiado, estimular a fé dos que
se deixaram vencer pela incredulidade.
Para que nosso rosto apresente sempre um belo sorriso é
necessário que sejamos realmente felizes.
A verdadeira felicidade consiste em ter Cristo no coração.
Se a nossa vida está entregue a Deus; se Ele dirige todos os nossos
passos; se andamos no caminho do Senhor Jesus; não teremos
outra atitude a não ser sorrir para a vida e para todos que
estão à nossa frente.

Sorria sempre. Seu sorriso será um remédio para o seu corpo
espiritual e para curar os amigos que ainda não têm uma vida
colocada no altar do Senhor.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Carta aberta


Pensei muito se deveria
responder esta carta.
Você tem razão!

Estou numa fase muito positiva.
Atravessei um período difícil
em que tive que adaptar
minha vida,
a mais de uma nova situação..

A fragilidade rouba das pessoas,
parte de seu valor.
Quando elas se fortalecem,
voltam a ganhar o merecido realce.
Minha longa e absoluta falta
de notícias,foi a resposta
pertinente que encontrei para
o velado afastamento que
ocorreu entre nós....

Certamente,você teve motivos
para se retrair....

Ou, quem sabe,não teve
razões suficientes para ficar.

Já não importa!!

Ciducha

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A VIDA QUE EU QUERO



Eu quero a vida como ela é!
Escrever minha história,
soltar as amarras, navegar, navegar, navegar...
no mar que se estende do horizonte.

Não perguntar, não responder,
não me preocupar, não querer saber,
apenas viver intensamente e voar,
nas asas da liberdade.

Quero o irmão pássaro ao meu lado,
poder olhar uma flor, e não colher,
ouvir o uivo de um lobo e não temer,
saber que sou parte desse mundo.

Acariciar uma estrela com os olhos,
afagar a lua com o pensamento,
beijar um rosto querido e sorrir,
deixando-o livre, ao vento.

Eu quero a vida como tem que ser!
Onde ninguém teme ninguém,
e o sentimento de posse
é sempre visto com desdém.

A dádiva do sol, o dom do amor...
quero doar e receber calor,
sem esperar ou precisar, jamais!
Só porque é esse o lema de viver...

Quero respirar sem medo de o fazer,
ter na natureza uma aliada, parceira,
viver com ela em eterna harmonia,
podendo crer quando eu disser:- Bom dia!

E quando chegar a minha hora...
sem tronco, sem correntes, sem argolas,
eu planarei no mundo em despedida,
sorrindo feliz pelo que foi a vida!

Tere Penhabe

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Café da manhã no McDonald's


Sou mãe de três crianças (14, 12 e 3 anos) e recentemente terminei a minha faculdade.
A última aula que assisti foi de sociologia.. .
O professor dava as aulas de uma maneira inspiradora, de uma maneira que eu gostaria que todos os seres humanos também pudessem ser.
O último projeto do curso era simplesmente chamado "Sorrir"...
A classe foi orientada a sair e sorrir para três estranhos e documentar suas reações...

Sou uma pessoa bastante amigável e normalmente sorrio para todos e digo oi de qualquer forma. Então, achei que isto seria muito tranquilo para mim...
Após o trabalho ser passado para nós, fui com meu marido e o mais novo de meus filhos numa manhã fria de Março ao McDonald's.
Foi apenas uma maneira de passarmos um tempo agradável com o nosso filho...
Estávamos esperando na fila para sermos atendidos, quando de repente todos a nosso redor começaram a ir para trás, e então o meu marido também fez o mesmo...
Não me movi um centímetro... Um sentimento arrebatador de pânico tomou conta de mim, e me virei para ver a razão pela qual todos se afastaram...
Quando me virei, senti um cheiro muito forte de uma pessoa que não toma banho há muitos dias, e lá estava na fila dois pobres sem-teto.
Quando eu olhei ao pobre coitado, próximo a mim, ele estava "sorrindo".. .
Seus olhos azuis estavam cheios da Luz de Deus, pois ele estava buscando apenas aceitação...
Ele disse, Bom dia!, enquanto contava as poucas moedas que ele tinha amealhado...
O segundo homem tremia suas mãos, e ficou atrás de seu amigo... Eu percebi que o segundo homem tinha problemas mentais e o senhor de olhos azuis era sua salvação..
Eu segurei minhas lágrimas, enquanto estava lá, parada, olhando para os dois...
A jovem mulher no balcão perguntou-os o que eles queriam...
Ele disse, "Café já está bom, por favor...", pois era tudo o que eles podiam comprar com as poucas moedas que possuiam... (Se eles quisessem apenas se sentar no restaurante para se esquentar naquela fria manhã de março, deveriam comprar algo. Ele apenas queria se esquentar).. .
Então eu realmente sucumbi àquele momento, quase abraçando o pequeno senhor de olhos azuis...
Foi aí que notei que todos os olhos no restaurante estavam sobre mim, julgando cada pequena ação minha...
Eu sorri e pedi à moça no balcão que me desse mais duas refeições de café da manhã em uma bandeja separada...
Então, olhei em volta e vi a mesa em que os dois homens se sentaram para descansar... Coloquei a bandeja na mesa e coloquei minha mão sobre a mão do senhor de olhos azuis...
Ele olhou para mim, com lágrimas nos olhos e me disse, "Obrigado!!"
Eu me inclinei, acariciei sua mão e disse "Não fui eu quem fiz isto por você, Deus está aqui trabalhando através de mim para dar a você esperança!!"
Comecei a chorar enquanto me afastava deles para sentar com meu marido e meu filho... Quando eu me sentei, meu marido sorriu para mim e me disse, "Esta é a razão pela qual Deus me deu você, querida, para que eu pudesse ter esperança!!". ..
Seguramos nossas mãos por um momento, e sabíamos que pudemos dar aos outros hoje algo pois Deus nos tem dado muito.....
Nós não vamos muito à Igreja, porém acreditamos em Deus...
Aquele dia, me foi mostrada a Luz do Doce Amor de Deus...
Retornei à aula na faculdade, na última noite de aula, com esta história em minhas mãos.
Eu entreguei "meu projeto" ao professor e ele o leu...
E então, ele me perguntou: "Posso dividir isto com a classe?"
Eu consenti enquanto ele chamava a atenção da classe para o
assunto...
Ele começou a ler o projeto para a classe e aí percebi que como seres humanos e como partes de Deus nós dividimos esta necessidade de curarmos pessoas e de sermos curados...
Do meu jeito, eu consegui tocar algumas pessoas no McDonald's, meu filho e o professor, e cada alma que dividia a classe comigo na última noite que passei como estudante universitária. ..
Eu me graduei com uma das maiores lições que certamente aprenderei:
ACEITAÇÃO INCONDICIONAL
(autoria desconhecida)