terça-feira, 28 de setembro de 2010

A natureza agradece, o plástico


O plástico é um dos grandes vilões para o meio ambiente: leva anos para se decompor e seu consumo é desenfreado
Quatro dicas simples para reduzir o uso de plástico em casa
Confia dicas para reduzir o impacto do plástico no meio ambiente com pequenos gestos e práticas simples

Há um consenso nos debates ambientais: o plástico é um dos grandes vilões para o meio ambiente. Além de levar anos para se decompor, seu consumo é desenfreado – segundo a campanha Saco é um saco, do Ministério do Meio Ambiente, 1,5 milhão de sacolas plásticas são consumidas por hora só no Brasil. O impacto ao meio ambiente é enorme, embora nem sempre seja fácil de ver. Por serem leves, os sacos de plástico voam com o vento e podem entupir bueiros e provocar enchentes, ou ir parar na natureza e ser confundidos com comida pelos animais. É comum, por exemplo, tartarugas-marinhas morrerem engasgadas com sacos plásticos, que confundem com águas-vivas, um dos seus alimento.

Outros animais morrem enroscados no plástico. Segundo estimativas, mais de cem mil mamíferos e pássaros morrem todos os anos devido à ingestão de sacos plásticos. Já no caso das garrafas PET, se não forem separadas para reciclagem, dificultam a decomposição do lixo em aterros sanitários, pois impermeabilizamas camadas de lixo, impedindo a passagem de gases e líquidos.

Como fazer para minimizar o impacto do plástico no meio ambiente? Abaixo você confere dicas básicas para reduzir seu consumo diário de plástico. A tarefa pode parecer árdua diante dos números, mas pequenos gestos fazem a diferença, se adotados como prática e difundidos.

1- Renda-se às ecobags

As sacolas retornáveis são uma maneira de diminuir o uso de sacolas plásticas na hora de ir às compras. Além disso, com a sustentabilidade na ordem do dia, ganharam até uma aura fashion, já que podem ser personalizadas e são unissex.

2- Reinvente seus sacos de lixo

Já que a sua ecobag é para ser usada no supermercado, seja criativo na hora de jogar seu lixo doméstico. Em vez de sacolas, use caixas de presentes ou embalagens de papelão para acomodá-lo.

3- Separe seu lixo para reciclagem

Não custa e é uma fonte de renda para quem trabalha com coleta seletiva. Além disso, hoje é cada vez mais fácil encontrar pontos de coleta seletiva, com latas coloridas conforme o material a ser dispensado.

4- Use garrafas retornáveis

No caso dos refrigerantes, é fácil achar garrafas de vidro, cuja produção agride menos o meio ambiente, além de ser reciclável. Quem compra água for a deve preferir os galões de maior volume, semelhantes aos de bebedouros, muitos dos quais também são retornáveis.
Andrés Bruzzone Comunicação

sábado, 25 de setembro de 2010

Sobre as dificuldades do amor e do relacionamento


É sempre difícil e bastante complicado falar de amor e de relacionamentos, pois os temas envolvem sempre duas e, em algumas situações, mais de duas pessoas. Aprendemos muitas coisas sobre o amor, a maioria delas distantes do verdadeiro amor. Muitas pessoas, ainda em seu narcisismo, buscam desesperadamente sua alma gêmea, pois não suportam as diferenças indiscutíveis e a meu ver, maravilhosas que existem entre todos nós.

Com todas essas regrinhas que inventaram sobre o verdadeiro amor e a melhor forma de se relacionar, conseguimos apenas frieza e separações O amor se torna impossível com tantas regras para cumprir, sem falar no narcisismo que impera em nossa civilização. Todo amor começa a partir da atração sensual Às vezes inventamos algumas coisas para negar essa afirmação, para disfarçar esse fato, mas indiscutivelmente esse é o fato.

No início há romance troca de promessas (normalmente impossíveis de serem cumpridas) sedução e como toda paixão, é carregada de irrealidade Nessa etapa você vê apenas uma parte da pessoa não vê sua totalidade e isso faz com que você não viva a realidade Com o passar do tempo as duas realidades começam a se manifestar e é aí que se inicia uma outra etapa do relacionamento quanto mais você conhece o ser amado, mais você entra em contato com a loucura - a sua e a do outro.

Nesse momento a raiva e todos os sentimentos negativos que você abriga dentro de seu coração começam a aflorar Pronto, a neurose está instalada O tempo vai passando em meio a decepções e abraços, até que cada um se torna um hábito para o outro - o romance foi embora O que fazer agora O que era para me fazer mais feliz começa a me fazer infeliz É nesse momento que o amor passa pelo maior dos testes se é de fato amor ele sobrevive se não ele passará.

Se o amor existir, você começa uma outra etapa e poderá amar ainda mais a pessoa que está ao seu lado Nesse momento é preciso aceitação O amor é na verdade a união do seu mais profundo ser com o que há de mais profundo no outro Há uma união no plano da alma que está além da paixão e da personalidade.

Kahlil Gibran tem um poema que diz "Deixem que haja espaços na união de vocês E deixem que os ventos dos céus dancem entre vocês.Amem um ao outro mas não tornem o amor uma obrigação Ao contrário deixem que ele seja um mar em movimento entre as praias de suas almas."

A partir de então o amor tende somente a se aprofundar Mas estou falando de amor, por favor, não de tempo juntos não de aceitação de violência invasão e desrespeito. Falo do amor que respeita os limites do outro onde cada um tem seu próprio espaço, seu próprio gosto sua própria vida e muitas vezes sua própria casa.Quando a invasão começa a instalar-se em um relacionamento o amor está fadado ao fim.

As pessoas que desejam verdadeiramente a felicidade devem traçar claramente seus limites e o outro deve aceitar ou não É isso que chamo de aceitação Não a submissão ou obediência - isso é oposto ao amor Somente entre duas liberdades é possível ver o amor crescer. E se ambos amor e liberdade puderem lhe pertencer você conseguiu conquistar o melhor que a vida pode oferecer.
Eunice Ferrari

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A JANELA E O CASTIGO!

“Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital.
O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo.

Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões).

Sua cama ficava perto da janela.
O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima.

Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava o tempo descrevendo o que via lá fora.
A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Haviam patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.
O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão.

As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora... ficando todos os dias mais feliz e se recuperando.
Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo?

Por que ele não podia ter essa chance?

Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança.

Faria qualquer coisa!

Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo.

Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som de respiração parou.
De manhã, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.

Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela.

Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável.
No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade sentindo muita dor, e olhou para fora da janela.
VIU APENAS UM MURO !!”

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Grandeza do Silêncio


O silêncio é doçura:
Quando não respondes às ofensas,
Quando não reclamas os teus direitos,
Quando deixas à Deus a defesa da tua honra.

O silêncio é misericórdia:
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos,
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.

O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.

O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.

O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele ( Jesus ) quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença...
Quando te basta que só Ele te compreende.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ah! Saudade.

Dor que vem devagarzinho, de mansinho,
Vai chegando como quem não nada quer ...
Se instala sem pedir licença...
Como o vento...é brisa que vai aumentando sem se ver...

Ah!Saudade...
Tu és a ausência de alguma presença...
És a musa inspiradora dos poetas...
Companheira dos amores perdidos... desiludidos, sofridos...
Dos amores banidos...

Ah!...Saudade...
Lição de vida...
E que lição... que vida...
Vida vivida... aprendida...sofrida.
Lição de quem já amou, sofreu ...enfim... viveu.

Ah!... Saudade...
Saudade da infância...das brincadeira... dos lugares...
dos amigos...dos parceiros...falsos ou verdadeiros,
Dos namoros, das musicas, das conversas,
Saudade é dor doida...
Porem,sincera...verdadeira...

Ah!... Saudade...
Enfim... Saudade...
Companheira de uma vida inteira...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eterno


Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência.
Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é segui-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta.
Ou querer entender a resposta...
O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade sempre foi sensível com as palavras, e nos dias de hoje, de um mundo globalizado, suas frases, seus textos e versos podem ser aplicados no mundo corporativo como mensagens motivacionais e de otimismo, lições de vida de um homem que se dedicou a expressar seus sentimentos pelas palavras.
Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Você é um envelhescente?

Se você tem entre 45 e os 65 anos, preste atenção no que se segue.
Se você for mais novo preste atenção porque um dia vai chegar lá.
E,se já passou,confira:
A vida do homem é dividida em quatro partes: infância, adolescência, maturidade, velhice.
Quase correto.
Esqueceram de nos dizer que, entre a maturidade e a velhice (45-65) existe a envelhescência.
A envelhescência nada mais é que uma preparação para entrar na velhice, assim como a adolescência é para entrar na maturidade. Engana-se quem acha que se fica velho do dia para noite.
Não, antes a envelhescência. Já notou como ela é parecida com adolescência.
Coloque o óculos e veja este estágio:
*Assim como os adolescente, os envelhescentes gostam de moças de 22 anos.
*Os adolescente mudam a voz e os envelhescentes também, os adolescentes querem falar mais rápido e eles mais lentamente.
*Os adolescentes vivem a sonhar com o futuro; já os envelhescentes vivem a falar do passado.
Bons tempos…
*Os adolescentes não tem ideia do que vai acontecer com eles daqui a 20 anos; os envelhescentes até evitam pensar nisso.
*Às vezes um adolescente tem um fillho: é uma coisa precoce.
Às vezes um envelhescente tem um filho, é uma coisa pós-coce.
*O adolescente faz de tudo para aprender fumar.
O envelhescente pagaria qualquer coisa para deixar o vício.
*Ambos bebem escondido.
*A adolescência vai dos 10 a 20 anos: a envelhescência dos 45 aos 65. Depois, sim, vira a velhice, que nada mais é que a maturidade do envelhescente.
Quando insistirmos em não sair da envelhescência para entrar na velhice vão dizer:
“È um eterno envelhescente!”.
Que bom!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pensando em um mundo melhor


“Estive pensando sobre um mundo em que dia a dia, todos desejariam ver o outro feliz. Fariam o máximo para conseguir isto. Também, que iriam querer estar juntos para desejar o bem, o amor, a saúde e a paz. Mas não da boca para fora: Sinceramente!

Pensei, também, que o espírito de generosidade que toma conta da maioria das pessoas em certas épocas, por exemplo, como no Natal, se tornaria permanente. Afinal de contas, se o espírito de Natal permeasse nossa vida sempre, seja em fevereiro, em abril, em julho ou em outubro, poderíamos ser mais felizes. Pois quem é generoso, é feliz.

Certamente existem muitas pessoas próximas de nós que têm dificuldades materiais. Hoje temos fartura, enquanto muitos estarão buscando uma saída para conseguir a próxima refeição. Pensei, então, que a ajuda aos próximos mais necessitados não poderia se restringir somente a datas especiais. Pensei que cada um que tivesse materialmente mais, pudesse e sentisse, grande alegria em oferecer para quem têm menos. Nem que fosse só um pouquinho, pelo exercício de dar. Sem vaidade e sem orgulho. E porque dar é certamente muito mais fácil do que precisar receber.

Pensando, imaginei como seria bom se respeitássemos ao próximo de verdade durante todos os dias. Respeito pelas decisões do outro, respeito ao seu espaço, pelas suas necessidades e pela sua forma de pensar. Respeito ao falar de forma positiva e ao ouvir de forma atenta. Pensar e falar menos em nós mesmos e mais no próximo. Afinal de contas, nosso umbigo não é o centro do Universo.

Por fim, pensei o quanto seria importante se soubéssemos lidar bem com o tempo e com as oportunidades que a vida nos traz. Sim! Embora nem sempre enxerguemos, todas as dificuldades têm dois lados. No melhor deles, sempre há uma bela oportunidade de mudar, de crescer, de fazer diferente e de uma forma que ainda não havíamos imaginado. E que possamos enxergar cada dia, cada hora, cada minuto ou segundo da nossa vida como preciosos, prontos para serem entendidos, saboreados e curtidos ao máximo, principalmente quando estamos com aqueles que nos são tão importantes.

Que este Espírito nos acompanhe durante nossa caminhada neste planeta.”

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

5 coisas que aprendi com o lápis


1° qualidade: Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos.

Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre
conduzi-lo em direção à Sua vontade.

2° qualidade: De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador.

Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais
afiado.

Portanto, saiba suportar algumas dores,porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

3° qualidade: O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado.

Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

4° qualidade: O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.

Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você

E Finalmente a

5° qualidade: O Lápis sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços..

Paulo Coelho