quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O MISTERIOSO ARCO-ÍRIS


Na cidade de São Paulo, no dia vinte e dois de março, para a curiosidade de todos surgiu no céu um inexplicável arco-íris. O estranho era, que nuvens brancas como algodão se esparramavam naquela sexta-feira de céu azul e era impossível entender como aquele arco-íris poderia estar ali.
Na manhã deste dia, não havia nenhum indício de chuva e ao que sabemos o arco-íris depende de chuva e do sol, sendo que este se refletindo na água forma o tão conhecido espectro solar, mas na ausência de chuva aquele arco-íris no céu assombrava a Paulicéia.
Por quatro horas aquele sinal colorido e luminoso permaneceu enfeitando o espaço, e durante esse tempo, cientistas, astrônomos, pessoas comuns, policiais e bombeiros discutiam o fenômeno.
A base direita do arco parecia pousar sobre a verdejante Serra da Cantareira na zona norte da cidade, e a da esquerda com toda certeza descia sobre a suíte 71 de um motel na marginal do Tiête.
Para lá se dirigiram bombeiros, policiais e populares. Seria aquilo um ato terrorista, seria alguém subvertendo a lógica da natureza? Haveria mesmo um tesouro naquela perna do arco da velha? Todos queriam saber.
Chegando ao local os bombeiros escalaram o muro, armaram a escada e entraram pela janela da suíte 71 sobre a qual descia o clarão multicolorido. Os homens do fogo então se depararam com uma cena rara, inusitada, única. O facho luminoso e multicor do "arco_íris" penetrava a laje da edificação e se esparramava sobre uma cama onde um casal se amava ardorosamente.
O casal vivendo o êxtase daquele idílio grandioso, nem sequer notou a presença dos bombeiros por ali. Estes saíram na ponta dos pés, mas foram interpelados pela multidão que se formava lá fora. Todos queriam saber.
Que mistério é este? O que está acontecendo aqui? Há mesmo um pote de ouro naquela suíte?
-Que explicação vocês podem dar sobre o estranho arco -íris?
Foi quando comandante dos bombeiros falou: "Sim ali há um tesouro, mas ele pertence à quem conseguiu a proeza de criar este arco-íris sem chuva" .
Falando apenas isso, o homem foi embora com seus comandados, para atender novas ocorrências na grande metrópole.E atrás ia a turba, uma multidão ainda discutindo o assunto e sem de fato ter entendido a razão de tal fenômeno.
Sirenes soando, povo se dispersando, um casal ainda se amava e o arco- íris insistindo em permanecer num céu limpo e tinto como anil.
O misterioso espectro solar esteve no céu, até momentos antes de um carro deixar a vaga da suíte 71, levando a bordo um casal feliz, saciado e completamente de bem com a vida.

Loucura isso? Sonho? Alucinação?
Não. Tem uma explicação: MILAGRE DE AMOR...
Mario Neves

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