Rabino Shabsi Alpern
Há muitos séculos os grandes filósofos da humanidade têm tentado responder à seguinte pergunta:
Qual é o ingrediente básico para uma vida boa e feliz?
Os antigos gregos sustentavam que o conhecimento era a chave da verdadeira felicidade, pois o uso do intelecto induziria o homem a levar uma vida tranqüila e feliz.
Os estóicos discordavam dessa teoria. Para eles não o conhecimento, mas sim a força de vontade, era a principal virtude da existência.
Aquele que sabia dominar sua vontade, controlar seus apetites e desejos era merecedor de estímulo e louvor.
Havia ainda os epicuristas, os quais afirmavam que somente o atributo da serenidade traria contentamento e paz. "Removam o medo" – diziam – "evitem a ansiedade e a dor– então desfrutarão os benefícios da vida.
"Conta-se que um indivíduo certa vez colocou uma placa num terreno baldio, com os dizeres:
"Darei esta propriedade a quem realmente estiver satisfeito."
Um rico fazendeiro que passava de carro leu o aviso.
Parou, pensando que poderia ganhar o lote, como qualquer outra pessoa.
Dirigiu-se ao proprietário, explicando o motivo da vinda.
"Você está deveras satisfeito?" perguntou-lhe.
"Você está deveras satisfeito?" perguntou-lhe.
"Sim, tenho tudo que necessito e estou plenamente satisfeito" – respondeu o fazendeiro.
"Amigo, se você já está satisfeito, então por que deseja o meu lote
"A maioria das pessoas precisa aprender a lição que nos ensina que a satisfação não se encontra nos objetos materiais, mas nas atitudes: devemos ser felizes com o que temos e não nos deixar levar pelo que não possuímos.
A alegria não reside no fato de mudar de uma casa pequena para uma grande, de trocar um carro velho por um novo, ou deixar o campo pela cidade.
É aquilo que existe dentro de nosso coração que faz da vida um Paraíso ou um Inferno.
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